quarta-feira, 25 de maio de 2011

Educação

"A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe." 
(Jean Piaget)

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Olhares sobre o 13 de maio.

Até o estabelecimento da agroindústria açucareira,do tabaco e do algodão nas Américas,a escravidão era uma consequência das guerras: os vencidos serviam ao vencedor e os seres humanos que excediam as necessidades eram vendidos.
A escravidão no continente americano se destacou de todas as outras formas de servidão por ter sido organizada de forma empresarial.  Trezentos e sessenta e dois anos (1526-1888) separam o início do tráfico negreiro no Brasil da abolição definitiva da escravatura, no papel e na pena.
Vindos de diferentes partes da África, os negros ajudaram a tornar o Brasil uma potência agrária e aqui sofreram toda espécie de dominação e exploração sexual.


Corpos sem alma
Durante a escravidão, os portugueses (e portuguesas) podiam exercer - sem nenhuma censura-qualquer espécie de manifestação de luxúria sobre o corpo dos escravos. O "direito de propriedade" era extensivo às emoções e aos sentimentos dos cativos. O processo foi "aperfeiçoado" com o tempo.
Para satisfazer a necessidade de povoar um país tão grande, nada melhor do que a promiscuidade nos navios negreiros. Quando as negras engravidavam, o patrimônio de seus senhores aumentava porque, segundo as leis da época, o senhor não pagava pelo feto no ventre da mãe.

 O sexo

O caráter lúbrico da escravidão existia na própria organização hierárquica: para preservar a honra das moças de família - futuras sinhazinhas - os senhores estimulavam a iniciação sexual de seus filhos com as escravas adolescentes.  As esposas brancas eram usadas apenas para reprodução, enquanto as escravas serviam para a satisfação dos verdadeiros desejos. Os mulatos gerados desta violência no calor tropical eram aproveitados na lavoura - 0 trabalho braçal era considerado algo desprezível pelos rapazes brancos. Os homens negros também eram mais atraentes e robustos que os pálidos sinhozinhos e muitas vezes serviam como solução para o problema carencial das sinhás.

"CASA GRANDE E SENZALA"
"Casa Grande e Senzala" de 1933, o clássico de Gilberto Freyre, é leitura fundamental para explicar o comportamento sexual do brasileiro do tempo da Colônia e do Império.
"Nenhuma casa grande do tempo da escravidão quis para si a glória de conservar filhos maricas ou donzelões. O que a negra da senzala fez foi facilitar a depravação com sua docilidade de escrava: abrindo as pernas ao primeiro desejo do senhor - moço. Desejo não, ordem".
Gilberto Freire (1900-1987) conta que, nos mercados, os compradores examinavam a mercadoria (normalmente nua), para ver a dentição,o estado dos pulmões, o tamanho dos órgãos sexuais e a rigidez dos seios das negras. As mulheres brancas, para sublimar o abandono que sofriam dos maridos, costumavam exagerar na dose quando puniam escravos, de preferência as de sexo feminino.
Algumas iaiás mandavam cortar mamilos das adolescentes, outras destruíam os dentes perfeitos da raça negra com o salto de suas botinas de couro legítimo, algumas tinham amantes negros.


Continente destruído
A chegada da família real portuguesa fugindo dos exércitos de Napoleão, em 1808, transformou a colônia em centro do Império: os portos se abriram para os navios do mundo, o país cresceu e a demanda por escravos aumentou.
Dados estatísticos de 1850 falam de uma população de seis milhões de escravos vivendo no Novo Continente. Historiadores calculam que, dos 12 a 13 milhões de escravos transportados para as Américas, o Brasil recebeu cerca de 3 milhões e meio, dos quais entre 5 e 10 por cento morriam no primeiro ano depois da chegada. A repressão ao tráfico negreiro só foi iniciada no século XIX, quando a escravidão atingiu seu auge. Esta irrecuperável perda humana de centenas de gerações foi responsável pela situação de fragilidade em que se encontra, até hoje, o continente africano.

Ser escravo no Brasil
Abolido legalmente em 1830, o tráfico só acabou,para vale,em 1850.
O Rio de Janeiro era o principal ponto de distribuição dos escravos vindos do centro-oeste africano e da África Oriental. Enviados às províncias de Minas Gerais e São Paulo, trabalhavam em mineração e grandes plantações de café, que tomavam o espaço da floresta tropical. Os escravos chegados a Salvador abasteciam a economia, já decadente, do açúcar no Nordeste. A escravidão na produção agrícola foi, sem dúvida, a que sempre interessou os historiadores, mas a escravidão urbana era tão ou mais abominável. Os trabalhos domésticos, a fabricação de vestimentas e de instrumentos de uso diário tornavam muito íntimas escravos e seus senhores.
A prostituição também era liberada e estimulada nas grandes cidades: muitas escravas sustentavam assim seus senhores que, geralmente, também eram seus amantes. Algumas "felizardas" passaram do concubinato da senzala para as pratarias da sala de jantar, como Xica da Silva, cantada em prosa e verso.
Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares (1655-1695), ícone do movimento negro, foi o pioneiro da resistência e o dia de seu assassinato, 20 de novembro, foi transformado em Dia Nacional da Consciência Negra. Um modelo novo de quilombo surgiu na fase final da escravidão : um esconderijo seguro de onde era possível organizar fugas e que permanecia quase em completo segredo.
O Quilombo do Jabaquara, em São Paulo - um dos maiores do Brasil - era mantido por doações de simpatizantes da causa e administrado por Quintino de Lacerda, líder nato e articulador político.

As camélias do Leblon
José de Seixas Magalhães, industrial do ramo de malas de viagem estabelecido na Rua Gonçalves Dias (Centro do Rio), possuía uma chácara no então distante subúrbio à beira mar que se transformou no hoje charmoso bairro do Leblon.
Na chácara de Seixas, existia uma floricultura onde trabalhavam escravos fugidos cultivando camélias, o símbolo oficial do movimento abolicionista. Nota para os leitores cariocas: a floricultura ficava localizada no terreno do Clube Campestre, imediações da rua Timóteo da Costa - Alto Leblon. Seixas, cabeça aberta e moderna, contava com a cumplicidade dos principais líderes da Confederação Abolicionista.

Senzala vertical
Ainda hoje existem resquícios da servidão do passado: trabalhadores escravos sustentam donos de terra que mandam matar agentes do INCRA e freiras americanas, o turismo sexual (principalmente nas cidades marítimas) que inclui no pacote uma mulher, geralmente negra, para também fazer o serviço doméstico. Nos apartamentos e casas dos condomínios de luxo, os quartos e banheiros de empregada minúsculos nada mais são que a senzala vertical que tanto surpreende os estrangeiros que aqui chegam.  As madames, tocando sininho para chamar desajeitadas empregadas uniformizadas de avental e touca-como nas imbecilizantes novelas televisivas,são a versão atual das sinhás moças do passado.
 Thereza Pires

Magistério de SC entra em Greve !

Os trabalhadores em Educação decidiram entrar em greve a partir do dia 18 de maio (quarta-feira) até que o Governo Colombo apresente uma proposta de aplicação efetiva do Piso Nacional em Santa Catarina como vencimento básico. A decisão foi unânime e tomada em assembleia estadual, realizada neste 11 de maio, que reuniu mais de 7 mil profissionais do magistério. A categoria encaminhou também aulas de 30 minutos nos dias 12 e 13 de maio (5ª e 6 ª feira) e 16 e 17 de maio (2ª e 3ª feira), e conversas com a comunidade escolar para esclarecer sobre os motivos da greve. A assembleia estadual do SINTE/SC aconteceu no Centro de Convenções, em Florianópolis.

A reivindicação do magistério, além da implementação do Piso, inclui também a aprovação do Plano Nacional de Educação, a realização de concurso público para ingresso no magistério, o fim do processo de municipalização do Ensino Fundamental, a suspensão do processo de terceirização da merenda, a aprovação da Lei do ACT, melhorias estruturais nas escolas da rede, e valorização da escola pública, gratuita e de qualidade.

Segundo a coordenação estadual do SINTE/SC, o grande público - mais de 7 mil trabalhadores em Educação, na assembleia estadual, “representa uma das maiores mobilização do Sindicato em busca de seus direitos legítimos, e demonstra a insatisfação dos trabalhadores com o Governo de Santa Catarina que age com descaso diante de uma conquista legítima do magistério, que é o Piso Nacional como vencimento básico para início de carreira no ensino médio e, também, a disposição para a luta na defesa da valorização profissional e da escola pública de qualidade”.

A assembleia estadual teve início às 14h, com o auditório do Centro de Eventos lotado. Trabalhadores em Educação de todas as regiões do estado estiveram presentes e se revezaram em falas na defesa da profissão e do ensino público catarinense. Alguns deputados, vereadores, representantes políticos e representantes de movimentos sindicais e sociais de Santa Catarina estiveram no local manifestando apoio à luta do magistério.

Após a assembleia que definiu a greve a partir de 18 de maio, os trabalhadores em Educação munidos de faixas, cartazes, bandeiras, apitos e carro de som tomaram as ruas de Florianópolis. O centro da cidade parou para a caminhada da Educação que passou pela ALESC, indo até a SED, uma volta na Praça XV e culminando com o grande ato de encerramento ao som do Hino Nacional na frente do Terminal Central de Ônibus. A população apladiu os manifestantes e parou nas calçadas para assistir à grande caminhada. Na SED, os manifestantes receberam apoio de colegas que jogaram papel picado das janelas.

Na saída do Centro de Convenções houve um princípio de tumulto, com policiais militares, capitaneadas por um tenente-coronel do 4° Batalhão da Policia Militar de Santa Catarina fez uma barreira com policiais na frente do portão central e impediu a saída do carro de som e dos trabalhadores. Ele exigia que a caminhada fosse feita pela passarela - um espaço de pouco mais e dois metros e largura. Diretores do SINTE/SC questionaram a decisão da PM de proibir os portões de um espaço privado. O trânsito na avenida Gustavo Richard ficou trancada e houve grande congestionamento na região central da cidade, devido ao grande número de manifestantes e ao horário - 17h. Houve engarramento também nas pontes Pedro Ivo Campos e Colombo Salles, principais acesso de entrada e saída da ilha de Florianópolis.

O final da caminhada, por volta das 18h, ao som do Hino Nacional, os trabalhadores presentes assumiram o compromisso de retornarem as suas regionais e encaminharem as deliberações da assembleia estadual. A categoria destacou ainda que o dia 11 de maio foi escolhido pela CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) para uma mobilização nacional na defesa da implementação do Piso e pela aprovação do PNE, com um ato na frente do Congresso Nacional, em Brasília. Em Santa Catarina, os que não puderam comparecer á assembleia estadual, realizaram atos em suas regionais.

Fonte: Sinte - SC

Sobre direito de greve dos professores ACTs

De acordo com a Constituição de 1988, em seu Art.37 inciso VII, que trata do direito de greve, bem como o art 37 inciso XVI, do direito à manifestação, está assegurado que todos os servidores públicos podem se manifestar livremente, desde que cumpram os preceitos da lei que trata do percentual de serviços essenciais que devem ser oferecidos à população, abrangendo as áreas de: saúde, segurança, abastecimento de água e combustível, transporte público. Notem que a educação está excluída dos serviços essenciais.

· No mesmo sentido, o STF no mandado de Injunção 670, 708, 712 entende que os mesmos direitos dos trabalhadores do setor privado se aplicam ao setor público, o que equivale a dizer que tanto os professores efetivos quanto os ACTS tem o direito de greve e de manifestação assegurados por lei.
· Reafirmamos que os trabalhadores da educação publica, de acordo com a lei, pelo fato de a educação não se enquadrar na categoria dos serviços essenciais, tem seu direito garantido tanto pela Constituição como pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
· Quanto ao medo da demissão dos ACTs, esclarecemos que esta só pode ocorrer mediante as seguintes situações:
Ø No final do Contrato;
Ø Por pedido do interessado;
Ø No caso de três faltas injustificadas seguidas ou cinco intercaladas, o que não é o caso da greve. Como greve é direito assegurado, estas as faltas não caracterizam faltas injustificadas que possam levar à demissão;
Ø Retorno do efetivo, no caso de ACTs em vagas vinculadas.
Sabemos da apreensão dos professores, em especial dos ACTs, sobre seu direito ou não de participarem do movimento grevista e da pressão que será feita por parte do governo aos trabalhadores(as) tentando impedi-los(as). Porém neste momento de luta por ver cumprida uma lei que nos beneficia, não podemos nos pautar pelos medos para tomarmos a decisão de entrar de cabeça na busca de direitos mais que reconhecidos. Que tal nos guiarmos pela coragem de buscar um direito que a sociedade já nos conferiu e que o governo não quer nos dar? Apelamos à todos que entrem na luta, cada um dando força ao outro, num verdadeiro espírito de solidariedade e companheirismo. Participem das assembléias e manifestações da categoria.
Lembramos que a lei do Piso Nacional trará um benefício especial aos ACTs: mais vagas para concurso (por conta da ampliação da hora atividade), abrindo a oportunidade de efetivação.
Fonte: Sinte - SC
Historiofobia

terça-feira, 10 de maio de 2011

O amanhã ...

 Façamos Hoje o mundo melhor!

Dai-me senhor a perseverança das ondas do mar, que fazem de cada recuo um ponto de partida.
Gabriela Mistral

Ao refletir sobre as coisas, as  pessoas e o mundo chegamos á conclusão que existe mais fome de amor e de aprecição do que de pão. (Madre Tereza) 

Amar o que é belo é muito facil,  nós precisamos aprender a cuidar melhor das coisas que cativamos,  e,  jamais despertar o amor sem intensão verdadeira de amar e cuidar.
Quando amamos verdadeiramente uma pessoa temos o desejo de envelhecer com ela.


Willian Shakespeare tinha razão em dizer que não se pode exigir o amor de ninguém, mas Freud, bem que  podia ter explicado de forma simples porque o ego na sua relação com o id se torna o cavaleiro que conduz  e controla a força superior do cavalo.

Paz e Bem! 

domingo, 8 de maio de 2011

Dia das Mães

Razão da Vida

Mãe...
São três letras apenas
As desse nome bendito
Também o céu tem três letras
E nelas cabe o infinito
Para louvar a nossa mãe,
Todo bem que se disser
Nunca há de ser tão grande
Como o bem que ela nos quer
Palavra tão pequenina,
Bem sabem os lábios meus
Que és do tamanho do CÉU
E apenas menor que Deus!

Mário Quintana

sexta-feira, 6 de maio de 2011

É Preciso Mudar!


Mude, Mas comece devagar, porque a direção é mais importante do que a velocidade. Sente-se em outra cadeira, no outro lado da mesa. Mais tarde mude de mesa. Quando sair, procure andar pelo outro lado da rua. Depois, mude de caminho, ande por outras ruas, calmamente, observando com atenção os lugares por onde você passa. Tome outros ônibus. Mude por uns tempos o estilo das roupas. Dê os teus sapatos velhos. Procure andar descalço alguns dias. Tire uma tarde inteira para passear livremente no campo, ou no parque, e ouvir o canto dos passarinhos. Veja o mundo de outras perspectivas. Abra e feche as gavetas e portas com a mão esquerda. Durma no outro lado da cama, depois procure dormir em outras camas da casa. Assista a outros programas de tv, compre outros jornais, leia outros livros. Não faça do hábito um estilo de vida. Ame a novidade. Durma mais tarde. Durma mais cedo. Aprenda uma palavra nova por dia numa outra língua. Corrija a postura. Coma um pouco menos, escolha comidas diferentes, novos temperos, novas cores, novas delícias. Tente o novo todo dia. O novo lado, o novo método, o novo sabor, o novo jeito, a nova vida. Tente. Busque novos amigos. Almoce em outros locais, vá a outros restaurantes, compre pão em outra padaria. Almoce mais cedo, jante mais tarde ou vice-versa. Escolha outro mercado, outra marca de sabonete, outro creme dental, tome banho em novos horários. Use canetas de outras cores. Vá passear em outros lugares. Ame muito, cada vez mais, de modos diferentes. Troque de bolsa, de carteira, de malas, troque de carro, compre novos óculos, escreva versos e poesias. Jogue os velhos relógios, quebre delicadamente esses horrorosos despertadores. Abra conta em outro banco. Vá a outros cinemas, outros cabeleireiros, outros teatros, visite novos museus. Mude. Lembre-se de que a Vida é uma só. Se você não encontrar razões para ser livre, invente-as. Seja criativo. Grite o mais alto que puder no espaço vazio. Deixem pensar que você está louco. Aproveite para fazer uma viagem despretensiosa, longa, se possível sem destino. Experimente coisas novas. Troque novamente. Mude, de novo. Experimente outra vez. Você certamente conhecerá coisas melhores e coisas piores do que as já conhecidas, mas não é isso o que importa. O mais importante é a mudança, o movimento, o dinamismo, a energia. A positividade que você está sentindo agora. Só o que está morto não muda! 
Edson Marques

terça-feira, 3 de maio de 2011

Código Ambiental Brasileiro

As florestas, o solo, a água, a biodiversidade e o clima equilibrado são patrimônios e riqueza de todos os brasileiros. Preservados, eles continuarão  a funcionar como insumos para a nossa agricultura, agindo em benefício tanto dos produtores rurais como de todos nós que dependemos dos alimentos que eles produzem. As florestas, principalmente a Amazônia, continuarão a gerar as chuvas que irrigam os solos férteis de todo o país, abastecem nossos reservatórios e fornecem a energia que o Brasil precisa para crescer. Continuarão, igualmente, a servir de inspiração para o nosso imaginário coletivo, que construiu personagens mitológicos como o Curupira e o Saci-Pererê a partir, justamente, de nossa tradicional relação com nossas matas.

Tudo isso está em jogo na tentativa de modificar o Código Florestal brasileiro. Há mais de dez anos, representantes da bancada ruralista tentam mudar nossas leis em seu próprio benefício, para diminuir a função social e ambiental das florestas e das propriedades rurais .

Em tramitação na Câmara dos Deputados há quase 12 anos, o projeto de lei do novo Código Florestal deve ir à votação no plenário da Casa, na terça-feira (3). A maioria dos líderes partidários e o próprio presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), são favoráveis à votação mesmo persistindo divergências em torno do relatório apresentando pelo deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP).Depois de diversas rodadas de negociação com ministros, ambientalistas, representantes dos produtores rurais e da comunidade científica, Rebelo prometeu divulgar amanhã (2) as alterações feitas em seu relatório conforme as reivindicações dos diversos setores.
“Vamos continuar conversando e nos aproximando do acordo ideal que deverá ser anunciado na próxima segunda-feira”, disse Rebelo à Agência Brasil. Entre os pontos mais polêmicos que ainda não foram sanados, estão a obrigatoriedade da reserva legal na pequena propriedade de até quatro módulos fiscais e a redução do tamanho de área de preservação permanente (APP) em torno dos rios.



REFLETINDO...

Entre os muitos problemas que assolam a humanidade, dois são de especial gravidade: a injustiça social e a injustiça ecológica. Ambos devem ser enfrentados conjuntamente se quisermos pôr em rota segura a humanidade e o planeta Terra. Assim tudo o que existe e vive precisa ser cuidado para continuar a viver e existir. Leonardo Boff.




A Campanha da Fraternidade deste ano "A criação geme em dores de parto” trouxe para nossa reflexão a preocupante situação de nosso planeta, nossa casa, que sofre os efeitos de uma exploração predatória de seus recursos naturais.


Algumas Ações concretas podem fazer a diferença, devemos:
- reaprender a ser filhos e filhas da terra;
- reaprender a ser parte da criação, agindo com o cuidado que ela merece;
- reaprender a conviver com a terra e com todos os seres vivos;
- gerar energia com as fontes mais limpas;
- redefinir o controle e uso dos solos, priorizando a produção agroecológica de alimentos.


Para concretizar estas ações é necessário:
- um compromisso pessoal, familiar e comunitário;
- mobilização em favor da energia solar, eólica e do movimento das águas;
- mobilização nacional por novas prioridades políticas;
- mobilização mundial em favor de acordos internacionais;
- mobilização em favor de uma prática cristã que revolucione a humanidade.

O respeito pela Terra e a vida deve ser pensado em toda a sua diversidade, reconhecendo que os seres vivos possuem valor próprio e uma interligação natural. A consciência dessa dignidade transforma-se no ponto de partida para o desenvolvimento intelectual, artístico, ético e espiritual da humanidade.
O respeitar evoca uma atitude de cuidado, e o cuidado uma atitude de responsabilidade. Ao termos o direito de possuir, administrar e usar os recursos naturais devemos ter como principal objetivo a promoção do bem comum. Isso nos leva a sonhar com uma sociedade democrática que garantindo os direitos humanos e brindando oportunidades para o desenvolvimento do potencial das comunidades, promova uma justiça econômica sustentável ecologicamente responsável. Ao reconhecer tais objetivos surge a preocupação pelas gerações futuras, como uma garantia que deve ser transmitida como herança. A liberdade de cada geração para com o meio ambiente tem que ser depurada pela necessidade e, ao mesmo tempo, pelo interes em transmitir valores e tradições para a prosperidade ecológica da Terra.
Segundo o Historiador Eric Hobsbawn, vivemos na “Era dos Extremos”. Para ele, “nosso mundo corre o risco de explodir ou implodir. Não sabemos para onde estamos indo, mais uma coisa é certa: se a humanidade pretende ter um futuro reconhecível, ela não pode ser uma simples continuação do passado ou do presente”. O desenvolvimento tecnológico das cidades, o crescimento, o consumo, o meio ambiente, o aquecimento global, todos esses conceitos que lemos e escutamos diariamente estão mais relacionados à nossa vida do que imaginamos. Eles se relacionam conosco. Deles depende a nossa vida e o nosso futuro sobre a Terra.

Leitura: Leonardo Boff - Saber Cuidar - Ética do Humano - Compaixão pela terra.



segunda-feira, 2 de maio de 2011

O Encanto nosso de cada dia...

Viver é exercício de desprendimento. 
É aventura de deixar que o tempo leve o que é dele, e que fique só o necessário para continuarmos as novas descobertas.
Há uma beleza escondida nas passagens... 
Vida antiga que se desdobra em novidades. 
Coisas velhas que se revestem de frescor. 
Basta que retiremos os obstáculos da passagem. 
Deixar a vida seguir.